
Como de costume e sentido, abrimos a roda de [re]lançamento de Os Nove Pentes d’África com o tambor e Olóojó Òní, saudando o Senhor do Dia.
Cidinha da Silva fez côro com a abertura, pedindo aos presentes da roda que se apresentassem, contribuíssem com questões e expectativas sobre o encontro de [re]lançamento do livro.

Transitamos sobre a dinâmica e incidência das editoras no fluxo do mercado livreiro, relações com as políticas de livro, leitura e literatura no âmbito escolar, entre outros temas mais abrangentes. Em seguida, percorremos sobre as questões ensaísticas, crônicas, rotinas de produção criativa e as africanidades abordadas pela autora, em seus livros.
Também falamos sobre as estéticas de linguagem e política artística das obras de Cidinha da Silva, com o feliz detalhe de compartilhar com a própria, as leituras sensoriais do nosso pequeno grupo entre a vastidão de leitoras e leitores que acompanham a sua escrita.

Na ocasião passada foi o lançamento de Racismo e Afetos Correlatos e agora, na sexta, dia 04, foi Os Nove Pentes d’África, em sua primeira reimpressão. A cada encontro a inauguração de uma nova casa, feita de letras e sentidos, portas, janelas e paredes “de vidro”, que transcendem o convite escrito de Cidinha da Silva, aos passeios negros e nus, por sua obra literária.
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